RESENHA DE FILME: Kick-Ass
Ano:2010
Empresa:Marv Films, Plan B Entertainment,
Universal Pictures e Lionsgate
Diretor: Matthew Vaughn
Roteirista: Matthew
Vaughn, Jane Goldman, Mark Millar,
John
Romita, Jr.
Produtor: Matthew Vaughn, Brad Pitt, Kris
Thykier, Adam Bohling, Tarquin Pack, David Reid
Gênero: Ação
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Chloe Moretz,
Christopher Mintz-Plasse, Nicolas Cage, Mark Strong
País:Estados Unidos/Reino Unido
Duração: 118 min
ATENÇÃO, O TEXTO ABAIXO PODE CONTER SPOILERS.
Diretor e elenco nas filmagens |
Roteirizado
e dirigido por Matthew Vaughn (X-Men: Primeira Classe) e com um orçamento
relativamente baixo, a adaptação da HQ homônima de Mark Millar e John Romita Jr. traz a historia de Dave Lizewski (Aaron Taylor-Jonhson), um adolescente que
resolve vestir uma roupa de mergulho, sair as ruas combatendo o crime e sentindo na pele como é ser um super herói na vida real. A premissa básica, apesar de
boa, não chega a inovar, afinal, já existem filmes desse gênero (Super, 2010),
mas a trama se garante por outros fatores.
O
primeiro deles é a presença de uma coadjuvante que rouba a cena: Hit-Girl
(Chloë Grace Moretz). A menina e seu pai, o Big Daddy (Nicolas Cage), são os
responsáveis pela maior parte das cenas violentas e também sentimentais do
longa, uma contradição que define muito bem a relação dessa dupla dinâmica.
Outro
ponto importante é a fotografia extremamente colorida e uma violência que mesmo
sendo fictícia, ainda é crua e de tirar o fôlego, remetendo a longas aclamados como Kill Bill e Pulp Fiction, ambos de Quentin Tarantino . Assistindo esses dois filmes, até hoje fico com cara de psicopata, rindo
daqueles esguichos de sangue e achando tudo o máximo, situação que se repete com Kick-Ass.
O
cargo de vilão da trama fica com Frank D’Amico (Mark Strong), magnata que vê seus
negócios ameaçados pela atuação de Kick-Ass e pelo estouro do fenômeno “super
herói” ao redor do mundo. No entanto, seu filho e pupilo, Chris D’Amico
(Christopher Mintz-Plasse), que encarna Red Mist, também é um vilão em
formação.
Kick-Ass e Hit-Girl |
As
atuações estão muito boas, com destaque a Chloë Moretz e Nicolas Cage
(novamente Hit-Girl e Big Daddy nos holofotes), a primeira por mesmo tão jovem - apenas 13 anos - conseguir transformar a personagem numa das figuras mais badass dos últimos tempos, e Cage por
ter, finalmente, conseguido o papel de super herói tão desejado (desconsiderando o Motoqueiro Fantasma por motivos de... eca). Aaron
Taylor-Johnson e Mintz-Plasse estão razoavelmente bem, enquanto Mark Strong está
ótimo, pena não pudermos ver ele nem Nicolas Cage na continuação, já que o
destino trágico de seus personagens é o que desencadeará a história daqui pra
frente.
Cheguei
ao final da película satisfeita e deliciosamente surpresa com o resultado, o qual
foi mais que uma ótima sátira de super heróis, mas sim uma combinação de ação,
violência e um humor canalha que me fez criar grandes expectativas para a sequencia do longa e colocar Kick-Ass no patamar de meu filme favorito sobre heróis.
OBSERVAÇÕES:
- A trilha sonora INCRÍVEL,
principalmente a de John Murphy, está no meu computador.
- A cena da Hit-Girl no corredor de
D’Amico e depois ela indo ao resgate de Big Daddy e Kick-Ass com um espetáculo de luz
estroboscópica é épica.
-Já disse que adoro a Hit-Girl? Pois
é, adoro!
CLASSIFICAÇÃO: óóóóó
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