RESENHA DE SÉRIE: The Walking Dead (1ª temporada)




RESENHA DE SÉRIE: The Walking Dead (1ª temporada)
Ano: 2010
Empresa: AMC
Criador: Robert Kirkman
Roteirista: Charlie Adlard, Frank Darabont, Robert Kirkman, Tony Moore...
Produtor: Frank Darabont, Glen Mazzara, Gale Anne Hurd, Robert Kirkman, Charles H. Eaglee, Greg Nicotero, David Alpert e Scott M. Gimple
Gênero: Terror e Drama
Elenco: Andrew Lincoln, Jon Bernthal, Norman Reedus, Sarah Wayne Callies, Chandler Riggs, Laurie Holden, Steve Yeun…
País: Estados Unidos
Duração: 42 min.


ATENÇÃO, O TEXTO ABAIXO PODE CONTER SPOILERS. 


               
             The Walking Dead talvez seja o maior fenômeno televisivo desde Lost.
              Apesar de terem poucas semelhanças no enredo, essas duas séries se consagram por terem feito milhares de pessoas no mundo ficarem fissuradas em seus episódios, ansiosos por cada spoiler, discussão ou qualquer coisa em que pudessem botar as mãos. Ambas viraram “modinhas”, de certa forma, com qualquer um se dizendo fã pra pagar de cool, mas tanto Lost quanto The Walking Dead se garantem pelo conteúdo apresentado.
                Logo de cara somos apresentados a Rick Grimes, um vice-xerife que acorda no hospital para um mundo dominado por zumbis. Ainda debilitado, ele inicia uma busca por sua família, e no processo, esbarra em alguns amigos sobreviventes e muitos inimigos que não tiveram a mesma sorte.
                Os personagens, sejam do núcleo principal ou os coadjuvantes, têm suas próprias historias, modos de vida e complexidades que vão moldando-os em suas peculiaridades, nos fazendo criar  afeição e se importar, genuinamente, com seus destinos (Dica: Assim como em Game of Thrones, não tenha muito apego a ninguém, pois você corre o risco de ver seu personagem ter a cabeça arrancada ou algo do tipo). No grupo de sobreviventes temos destaque para as irmãs Amy e Andrea, o velho e sábio Dale, um ex-entregador de pizza bastante inteligente chamado Glenn, Daryl com seu temperamento explosivo e Carol, que é vitima de abusos do próprio marido. No meio disso, há ainda a família do xerife, formada pelo menino Carl e Lori, a esposa que está romanticamente envolvida com Shane, o melhor amigo de Rick.
                  No entanto, The Walking Dead jamais teria funcionado se além da trama não oferecesse, também, boas cenas de ação. E para a nossa sorte, há várias sequências bem feitas e carregadas de uma tensão que eu não lembro de já ter visto numa serie antes. É um show de sangue, entranhas e zumbis deformados para todos os lados.
                Mas, sem duvida, o maior de destaque do seriado é a maquiagem perfeita dos mortos-vivos. Graças a isso, hoje vivemos tempos em que os zumbis vão em festas e desfilam nas ruas em passeatas... além de ter rendido ao programa o Emmy de melhor maquiagem em 2011.
Apesar de curta, a primeira temporada de The Walking Dead nos introduz a bons personagens e a uma ótima serie que se tornou febre, muito semelhante àquela que aflige um contaminado, espalhando walkers pelo mundo e nos fazendo esperar, ansiosamente, por mais.

OBSERVAÇÕES:
- Queria ter visto o desfecho daquele pai e filho que Rick conheceu na ida para Atlanta.
- Talvez minha única ressalva seja a historia do doutor no Centro de Controle e Prevenção de Doenças, a qual poderia ter sido melhor trabalhada...

- Pra mim, a cena mais impactante, que me deixou tensa e emocionada ao mesmo tempo, foi a morte e transformação de Amy aos olhos da irmã.


CLASSIFICAÇÃO: óóóóó


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